sábado, 7 de agosto de 2010

Para se emocionar.

Faz muito tempo que recebi esta história e acredito que muitas pessoas, assim como eu, já devem ter a recebido por email. No entanto, coloco este texto aqui como forma de reflexão sobre os sacríficos que os pais fazem por seus filhos.
Tente não chorar.
Aos pais que de fato merecem. Feliz dia dos Pais!!!
No dia que nasceu nossa filha, meu marido, não sentiu grande alegria. A decepção que sentiu foi maior do que o conhecimento de ter uma filha.

"Ah!!! Eu queria um filho homem!!!!" , ele dizia.

Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda Carmenzita e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante. Foi então que ele começou a amá-la loucamente.

Numa tarde estávamos reunidos em familia, quando Carmenzita perguntou a seu pai:"Pai... Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente?"
Ele lhe respondeu: "Meu amor, você tem apenas sete aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?"

Respondeu Carmenzita:"Bem papai... tu sempre diz que o tempo passa voando, ainda que eu nunca haja visto por aqui" .

Carmenzita já tinha quatorze anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração de seu pai.

Num Domingo fomos a igreja, Carmenzita tropeçou, seu pai de imediato agarrou-a para que não caisse. Já sentados nos bancos da igreja, vimos como Carmenzita foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência.Seu pai agarrou-a e levou imediatamente para o hospital. Alí permaneceu por dez dias. Foi quando então lhe informaram que Carmenzita padecia de uma grave enfermidade que afetava seriamente seu coração.

Os dias foram passando, seu pai renunciou a seu trabalho para dedicar-se a Carmenzita. Todavia, eu sua mãe, decidi trabalhar, pois não suportava ver Carmenzita sofrendo tanto.

Numa manhã, ainda na cama, Carmenzita perguntou a seu pai: "Pai? Os médicos te disseram que eu vou morrer?"
Respondeu seu pai. "Não meu amor...não vais morrer. Deus que é tão grande, não permitiria que eu perca o que tenho mais amado neste mundo".

Perguntou Carmenzita:
"Quando agente morre vai para algum lugar? Podem ver lá de cima sua família? Sabes se um dia podem voltar? "

"Bem filha,... na verdade ninguém regressou de lá e contou algo sôbre isso, porém se eu morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo, e em última instância utilizaria o vento para te ver".

"O vento? E como você faria?"

"Não tenho a menor ideia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer, sentirás que estou contigo, quando um suave vento roçar teu rosto e uma brisa fresca beijar tua face".

Nesse mesmo dia à tarde, fomos informado pelos médicos que nossa Carmenzita necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais vinte dias de vida.

"UM CORAÇÃO! ONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO? UM CORAÇÃO! ONDE, DEUS MEU?", pensou seu pai.

Nesse mesmo mês, Carmenzita completaria seus quinze anos. E foi numa sexta-feira a tarde quando conseguiram um doador. Foi operada e tudo saiu bem.

Carmenzita permaneceu no hospital por quinze dias e em nenhum desses dias seu pai foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa.

Ao chegar em casa Carmenzita com ansiedade gritou: "Papai! Papai!... Onde tu estás?"

Eu sai do quarto com os olhos molhados de lágrimas e disse-lhe:

-Aquí está uma carta que seu pai deixou para você.

"Carmenzita, filhinha do meu coração. No momento em que ler minha carta, já deve ter quinze anos e um coração forte batendo em teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te operaram. Não podes imaginar nem remotamente quanto lamento por não estar a teu lado neste instante.
Quando soube que morrerias, decidí dar-te a resposta da pergunta que me fizestes quando tinhas sete aninhos e a qual não respondi. Decidíidar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha... Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição, para que faças com ela o que queiras. Viva filha!! Te amo com todo meu coração!!"

Carmenzita chorou por todo o resto do dia .
No dia seguinte foi ao cemitério e se sentou sobre a tumba de seu pai. Chorou tanto como ninguém poderia chorar, e sussurrou: " Papai,... agora posso compreender quanto me amavas. Eu também te amava e ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer-te "Te Amo" e te pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes ".

Nesse instante, as copas das árvores balançavam suavemente, cairam algumas folhas e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de Carmenzita. Olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas de seu rosto, se levantou e voltou para casa.
Moral da história: Nunca deixe de dizer "TE AMO" . Você não sabe se esta será a última vez ...


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