quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Alguém além da imagem

Xiii...Mais de um mês sem escrever... Quebrei dinovo a promessa de escrever pelo menos
1 texto toda semana. Mas ideia é o que não falta. Novos projetos estão em processo.
Aguardem... Agora, quero falar algo que gosto muito. Assunto sobre as relações humanas.
Adorooooo !!!

Estive lendo um post do Evandro Santo(http://contigo.abril.com.br/blog/espia-so),
para quem não conhece ele é o Cristian Pior do Programa Pânico. Amei o que ele fez. Ele colocou em seu blog uma carta escrita para si mesmo. Amei, amei... Entre as coisas que ele escreveu o que mais gostei, foi quando ele comenta que gostaria de se relacionar com "pessoas que não acham que suas belezas e corpos justificam tudo, pessoas que respeitam a sensibilidade e o
coração humano".

Primeiro, achei a ideia de escrever uma carta à si mesmo 10. Tenho certeza que todas as pessoas ja fizeram ou pensaram em fazer, ou simplesmente pensaram em melhorar algo em si, melhorar a autoestima, afinal nunca estamos contentes conosco. Não é a tôa que acadêmias e clinícas de estética estão cada vez mais cheias.

Porém o que mais me chamou a atenção na carta de Evandro foi a frase que grifei acima,
dizendo das pessoas que utilizam suas beleza e corpos para justificar tudo. Engraçado não é? Até parece que abeleza é tudo. E como as pessoas correm atrás dela.



Apesar da beleza ser o nosso cartão de visita, dos cabeleireiros estarem sempre lotados( famosos inferninhos nas sextas e sábados), de ser difícil marcar uma consulta com esteticísta e a indústria de cosméticos crescer cada vez mais e mais e mais, a imagem não fala tudo sobre nós.

Não é a beleza que mede nossas competências, qualidades, capacidades, sentimentos e acima de qualquer coisa, o nosso carácter. "Ser Humano" é mais que um rosto ou um corpo perfeito. Ser Humano é ser pessoa física com músculos e ossos, é racionalidade,
inteligência, conhecimento e sentimento. É alma e essência. E porque não dizer, que o Ser Humano é a complexidade em ser.

Seria muito bom se as pessoas desassociassem a imagem a beleza e percebessem que a beleza vem de dentro pra fora. Pena que nem todos pensem assim...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Roubar é jóia


Em setembro do ano passado escrevi um post sobre um menino que me pediu “ um um real “ na praça de alimentação de um shopping. Fiquei chocada com a contradição oferecida em determinada situação. Um pedinte em um shopping? Justo o Shopping, lugar moderno onde grande parte da população se isola do mundo lá fora, esquecendo tudo de ruim para se deliciar com o capitalismo . Mas a situação mudou. Nem os homens de preto, como dizia um amigo, com um revolver na cintura, intimida mais os ladrões, pois o up agora é roubar joalheria de shoppings, que é mais chic. Roubar bancos, postos de gasolina, lojas está fora de moda.


A primeira joalheria a ser assaltada foi a Tiffany, no shopping Cidade Jardim, zona oeste de São Paulo, no dia 16 de maio deste ano. Menos de um mês, no mesmo shopping, a loja da Rolex também foi assaltada. Erro ou não da administração do shopping, que mesmo depois do assalto, não tomou medidas mais rígidas em termos de segurança. O que é bom ressaltar nesta situação é que os assaltos foram realizados dentro de um ambiente considerado por maioria das pessoas seguro. Não enfatizo tanto o shopping Cidade Jardim, mas todos os shoppings, pois dentro deles encontramos todas as modernidades necessárias. Caixas eletrônicos, lojas, restaurantes, parques, cinemas, salas de boliche, salão para festas, supermercado e estacionamento. Um prato cheio para passar o dia inteiro sem perceber o tempo passar ou ter que se preocupar com assaltos. Pelo menos era assim que pensávamos.


Depois do assalto à Tiffany já foram notíciados pelo menos seis roubos a joalherias de SãoPaulo( shopping Ibirapuera, hipermercado Carrefour da rodovia Anchieta, em Avaré - interior de São Paulo e 2 no shopping Cidade Jardim).Fora do estado de São Paulo a CL Jóia do Rio de Janeiro e uma joalheria de Ivaiporã no Paraná também foram assaltadas. O último alvo dos aspirantes a jóais foi o Santana Parque Shopping, zona norte de São Paulo no dia 07/08 , sábado que antecedeu o dia dos pais, por volta das 22h30. A Casa das Alianças e JK Alianças foram assaltadas ao mesmo tempo. Houve um tiroteio, que até o momento ninguém sabe quem iniciou, no entanto, dois seguranças ficaram feridos.


Covensando sobre este caso no serviço, uma amiga comentou que sua filha esta proibida de sair com as amigas, principalmente se for ao shopping. Ficamos horrorizadas, porém sua justificativa foi mais que compreensiva. " Se eu não garantir a segurança da minha filha que é minha jóia, quem fará? "

E como não sentir medo se nem mesmo em casa nos sentimos seguros? Se balas perdidas atingem inocentes e quem realmente desestabelece a ordem e segurança fica livre?

sábado, 7 de agosto de 2010

Para se emocionar.

Faz muito tempo que recebi esta história e acredito que muitas pessoas, assim como eu, já devem ter a recebido por email. No entanto, coloco este texto aqui como forma de reflexão sobre os sacríficos que os pais fazem por seus filhos.
Tente não chorar.
Aos pais que de fato merecem. Feliz dia dos Pais!!!
No dia que nasceu nossa filha, meu marido, não sentiu grande alegria. A decepção que sentiu foi maior do que o conhecimento de ter uma filha.

"Ah!!! Eu queria um filho homem!!!!" , ele dizia.

Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda Carmenzita e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante. Foi então que ele começou a amá-la loucamente.

Numa tarde estávamos reunidos em familia, quando Carmenzita perguntou a seu pai:"Pai... Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente?"
Ele lhe respondeu: "Meu amor, você tem apenas sete aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?"

Respondeu Carmenzita:"Bem papai... tu sempre diz que o tempo passa voando, ainda que eu nunca haja visto por aqui" .

Carmenzita já tinha quatorze anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração de seu pai.

Num Domingo fomos a igreja, Carmenzita tropeçou, seu pai de imediato agarrou-a para que não caisse. Já sentados nos bancos da igreja, vimos como Carmenzita foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência.Seu pai agarrou-a e levou imediatamente para o hospital. Alí permaneceu por dez dias. Foi quando então lhe informaram que Carmenzita padecia de uma grave enfermidade que afetava seriamente seu coração.

Os dias foram passando, seu pai renunciou a seu trabalho para dedicar-se a Carmenzita. Todavia, eu sua mãe, decidi trabalhar, pois não suportava ver Carmenzita sofrendo tanto.

Numa manhã, ainda na cama, Carmenzita perguntou a seu pai: "Pai? Os médicos te disseram que eu vou morrer?"
Respondeu seu pai. "Não meu amor...não vais morrer. Deus que é tão grande, não permitiria que eu perca o que tenho mais amado neste mundo".

Perguntou Carmenzita:
"Quando agente morre vai para algum lugar? Podem ver lá de cima sua família? Sabes se um dia podem voltar? "

"Bem filha,... na verdade ninguém regressou de lá e contou algo sôbre isso, porém se eu morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo, e em última instância utilizaria o vento para te ver".

"O vento? E como você faria?"

"Não tenho a menor ideia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer, sentirás que estou contigo, quando um suave vento roçar teu rosto e uma brisa fresca beijar tua face".

Nesse mesmo dia à tarde, fomos informado pelos médicos que nossa Carmenzita necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais vinte dias de vida.

"UM CORAÇÃO! ONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO? UM CORAÇÃO! ONDE, DEUS MEU?", pensou seu pai.

Nesse mesmo mês, Carmenzita completaria seus quinze anos. E foi numa sexta-feira a tarde quando conseguiram um doador. Foi operada e tudo saiu bem.

Carmenzita permaneceu no hospital por quinze dias e em nenhum desses dias seu pai foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa.

Ao chegar em casa Carmenzita com ansiedade gritou: "Papai! Papai!... Onde tu estás?"

Eu sai do quarto com os olhos molhados de lágrimas e disse-lhe:

-Aquí está uma carta que seu pai deixou para você.

"Carmenzita, filhinha do meu coração. No momento em que ler minha carta, já deve ter quinze anos e um coração forte batendo em teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te operaram. Não podes imaginar nem remotamente quanto lamento por não estar a teu lado neste instante.
Quando soube que morrerias, decidí dar-te a resposta da pergunta que me fizestes quando tinhas sete aninhos e a qual não respondi. Decidíidar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha... Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição, para que faças com ela o que queiras. Viva filha!! Te amo com todo meu coração!!"

Carmenzita chorou por todo o resto do dia .
No dia seguinte foi ao cemitério e se sentou sobre a tumba de seu pai. Chorou tanto como ninguém poderia chorar, e sussurrou: " Papai,... agora posso compreender quanto me amavas. Eu também te amava e ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer-te "Te Amo" e te pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes ".

Nesse instante, as copas das árvores balançavam suavemente, cairam algumas folhas e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de Carmenzita. Olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas de seu rosto, se levantou e voltou para casa.
Moral da história: Nunca deixe de dizer "TE AMO" . Você não sabe se esta será a última vez ...


terça-feira, 27 de julho de 2010

Um Crime cobrindo outro crime. Caso Rafael Mascarenhas.

Um crime que cobre outro. Triste perceber que isto realmente acontece. É o que acompanhamos no caso do músico Rafael Mascarenhas, filho de Cissa Guimarães, que além de perder a vida por causa do ato insano de quem acredita que o racha é curtição, ainda somos obrigados a engolir atitudes de pessoas que trabalham por dinheiro e não sabem dar valor a profissão, muito menos na responsabilidade que é vestir uma farda da polícia.

É obvio que causa indignação saber que pessoas que trabalham em um órgão responsável pela segurança pública agem em desacordo com a lei.

Porém um crime não cobre o outro. Rafael Bussamra atropelou uma pessoa e ainda aceitou o suborno dos políciais ( atitude egocentrica, pois no momento ele pensou era só em limpar sua barra, não ser preso e o atropelado que se dane!) . Só depois que sua família descobriu que o atropelado se tratava do filho da apresentadora Cissa Guimarães , o pai do atropelador, que deveria orientar o rapaz, voltou atrás, preferindo não pagar a segunda parte do suborno e pediu para parar o conserto do carro que atroprelou Rafael. Acredito que eles perceberam o quanto seria difícil escapar das punições legais. Ou será que o valor solicitado pelos policiais foi alto demais?


Será que só depois de ter ciência que o atropelado era filho de uma pessoa conhecida na mídia que a conciência de Rafael Bussamra pesou?E se o atropelado não fosse Filho de Cissa? Que rumo tomaria este caso? Será que os policiais receberiam o valor estipulado e ficaria por tudo por isso mesmo? Será que existiria o suborno? Será que Rafael Bussamra conseguiria dormir em paz? E o atropelado? Como ficaria? Morreria sem os holofotes da mídia, ficaria por isso mesmo, deixando a dor e o vazio da perda de um ente querido nos familiares?

Somos resposáveis por nossos atos, portanto nada justifica as atitudes tomadas e nem mesmo a lei conseguirá reparar a vida perdida! O que dizer sobre este caso? Infelizmente só lamentar, esperar que a justiça seja cumprida e que outros jovens como Rafael Bussamra consigam refletir sobre seus atos, principalmente quando colocam em risco a vida de outras pessoas.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Entre tapas e beijos

E mais um semestre se passou! Tantas coisas aconteceram! Tantas vezes minha vida mudou. E tudo isso em apenas 6 meses. Será que preciso dizer que, como sempre, continuo vendo a vida passar sem ao menos sentí-la? E é assim que vou seguindo minha vidinha pacata! Levando tapas da vida e aprendendo com eles. Aprendendo a perder, aprendendo a ganhar, aprendendo a administrar meu tempo, a administrar meu pouco dinheiro, aprendendo a viver longe das pessoas que amo, aprendendo a ser tolerante, aprendendo com quem nem percebe, observando, quietinha e na minha, aprendendo o que é jornalismo , aprendendo a ser estagiária... simplismente aprendendo...NO TAPA e na MARRA!


E neste meio tempo, foram tantos pensamentos que invadiram essa caixola. Foram tantas coisas que comecei a escrever e tive que parar na metade. Acho que já falei uma vez o quanto minha cabeça fervilha sobre diversos assuntos. Muitas reflexões sociológicas e filosóficas passam por minha cabecinha. Não é a tôa que as vezes me chamam de cabeçuda...rs... Claro que não é porque penso demais, ou será? Enfim, foram muitos assuntos pensados, porém nenhum publicado. E como diz Pedro Neschiling, minha " meia dúzia de leitores", ou quem sabe tenho até mais, me cobravam, durante este tempo longe do blog, um post novo. E eu que pensava que ninguém lia!

Então lá vou eu, mergulhar novamente neste meu universo único. O meu país das maravilhas para desbravar mais uma reflexão.

Apesar de "entre tapas e beijos" ser nome de uma música, escolhi este título porque, durante todo este tempo longe do blog, percebi que a vida é assim. Em um maravilhoso dia, você acorda e o sol sorri para você, tornando-se um dia lindo, com tudo fluindo perfeitamente bem. Enquanto em outros , o melhor é nem sair da cama, ou cavar um buraco e se esconder. Parece que tudo que você faz dá errado. E é assim vivemos. Um dia aproveitando , em outro apanhando. Se hoje estamos bem. Amanhã? Só Deus sabe! Aff !!! QUE MEDO DE VIVER!!!

Ano passado, apesar de viver um momento delicado, tive um ano cheio de vida, alegria e bons momentos , pois algo que me dava impulso a viver. A felicidade era mais presente. No entanto, não dá para ter tudo na vida e a algumas coisas, por um motivo ou outro, não nos acompanham para sempre. Que pena! Nem sempre tudo pode ser como a gente quer. E assim, a vida segue seu rumo em constante tranformação.

No início deste ano, o assunto emprego começou a engrenar. Em janeiro eu já estava empregada. Não na minha área, mas de tudo tento tirar proveito. Apesar de ficar pouco tempo, conheci pessoas que passaram rápida por minha vida, mas que com certeza carregarei sempre em meu coração. Digo passarm rápida, porque minha vida tomou outro rumo e desta vez, direcionado para a área que estudo .

Consegui meu primeiro emprego em comunicação e com ele, muita coisa mudou. Troquei o dia pela noite. Tive que deixar minha casa em Guarulhos para morar em São Paulo. A única coisa ruim de tudo isso é ter que me afastar do que eu considero base na vida. Família! Tudo isso para seguir meu caminho e dar meus primeiros passos na carreira que escolhi. Até parece que quem escreve é uma criancinha de 10 anos que não vive sem os pais. Mas voltando ao assunto... Tudo bem, eu não estava trabalhando com o jornalismo propriamente dito, mas lia jornal a noite inteira e até gostava , pois o convivio entre os colegas era muito bacana , o que também contribuía para eu gostar do que fazia. O único problema era o rítmo, que eu não conseguia acompanhar, porém eu acreditava que com o tempo aconteceria.

Ledo engano! Dois meses depois, lá vou eu, mudar de emprego outra vez e de novo mudar minha rotina. Voltei a dormir a noite e trabalhar de manhã. Saio todos os dias correndo do serviço, pego o habitual trânsito de São Paulo para chegar, pelo menos, 5 minutos antes de acabar a primeira aula. Estendo os estudos após as 18h, ficando na faculdade, as vezes, até às 23h só para compensar o tempo perdido, ou melhor, as aulas perdidas. Se não estou na biblioteca ou laboratório de informática, pode ter certeza que estou em casa, em frente ao computador, também estudando. E olha que isto tudo não é nem um terço do que meus colegas de faculdade estudam. E quantos finais de semana deixei de ir em festas de família para estudar? E quem consegue entender essa maneira de viver? Quem vai entender a rotina louca que tenho? Me privando de muita coisa para seguir um sonho...Sonho que de tijolinho em tijolinho esta crescendo. Que de passo em passo faz o meu caminho.

No novo serviço, pessoas diferentes, contatos interessantes, mas ainda, um terreno desconhecido. E o medo se mistura a milhões de sentimentos. Medo de não me adaptar. Medo de não agradar. Medo de errar. Medo, que me leva a a cometer os erros temidos. E assim vou aprendendo... Meu jeito reservado não deve também agradar, pois não sou a garota descolada e comunicativa. Irônia? Não. Nunca fui de falar muito mesmo. A não ser que o terreno seja bem conhecido. Porém, sou a observadora que aos poucos aprende, na correria, no dia-a-dia, estudando, no tapa, a ser comunicóloga.