terça-feira, 10 de agosto de 2010

Roubar é jóia


Em setembro do ano passado escrevi um post sobre um menino que me pediu “ um um real “ na praça de alimentação de um shopping. Fiquei chocada com a contradição oferecida em determinada situação. Um pedinte em um shopping? Justo o Shopping, lugar moderno onde grande parte da população se isola do mundo lá fora, esquecendo tudo de ruim para se deliciar com o capitalismo . Mas a situação mudou. Nem os homens de preto, como dizia um amigo, com um revolver na cintura, intimida mais os ladrões, pois o up agora é roubar joalheria de shoppings, que é mais chic. Roubar bancos, postos de gasolina, lojas está fora de moda.


A primeira joalheria a ser assaltada foi a Tiffany, no shopping Cidade Jardim, zona oeste de São Paulo, no dia 16 de maio deste ano. Menos de um mês, no mesmo shopping, a loja da Rolex também foi assaltada. Erro ou não da administração do shopping, que mesmo depois do assalto, não tomou medidas mais rígidas em termos de segurança. O que é bom ressaltar nesta situação é que os assaltos foram realizados dentro de um ambiente considerado por maioria das pessoas seguro. Não enfatizo tanto o shopping Cidade Jardim, mas todos os shoppings, pois dentro deles encontramos todas as modernidades necessárias. Caixas eletrônicos, lojas, restaurantes, parques, cinemas, salas de boliche, salão para festas, supermercado e estacionamento. Um prato cheio para passar o dia inteiro sem perceber o tempo passar ou ter que se preocupar com assaltos. Pelo menos era assim que pensávamos.


Depois do assalto à Tiffany já foram notíciados pelo menos seis roubos a joalherias de SãoPaulo( shopping Ibirapuera, hipermercado Carrefour da rodovia Anchieta, em Avaré - interior de São Paulo e 2 no shopping Cidade Jardim).Fora do estado de São Paulo a CL Jóia do Rio de Janeiro e uma joalheria de Ivaiporã no Paraná também foram assaltadas. O último alvo dos aspirantes a jóais foi o Santana Parque Shopping, zona norte de São Paulo no dia 07/08 , sábado que antecedeu o dia dos pais, por volta das 22h30. A Casa das Alianças e JK Alianças foram assaltadas ao mesmo tempo. Houve um tiroteio, que até o momento ninguém sabe quem iniciou, no entanto, dois seguranças ficaram feridos.


Covensando sobre este caso no serviço, uma amiga comentou que sua filha esta proibida de sair com as amigas, principalmente se for ao shopping. Ficamos horrorizadas, porém sua justificativa foi mais que compreensiva. " Se eu não garantir a segurança da minha filha que é minha jóia, quem fará? "

E como não sentir medo se nem mesmo em casa nos sentimos seguros? Se balas perdidas atingem inocentes e quem realmente desestabelece a ordem e segurança fica livre?

sábado, 7 de agosto de 2010

Para se emocionar.

Faz muito tempo que recebi esta história e acredito que muitas pessoas, assim como eu, já devem ter a recebido por email. No entanto, coloco este texto aqui como forma de reflexão sobre os sacríficos que os pais fazem por seus filhos.
Tente não chorar.
Aos pais que de fato merecem. Feliz dia dos Pais!!!
No dia que nasceu nossa filha, meu marido, não sentiu grande alegria. A decepção que sentiu foi maior do que o conhecimento de ter uma filha.

"Ah!!! Eu queria um filho homem!!!!" , ele dizia.

Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda Carmenzita e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante. Foi então que ele começou a amá-la loucamente.

Numa tarde estávamos reunidos em familia, quando Carmenzita perguntou a seu pai:"Pai... Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente?"
Ele lhe respondeu: "Meu amor, você tem apenas sete aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?"

Respondeu Carmenzita:"Bem papai... tu sempre diz que o tempo passa voando, ainda que eu nunca haja visto por aqui" .

Carmenzita já tinha quatorze anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração de seu pai.

Num Domingo fomos a igreja, Carmenzita tropeçou, seu pai de imediato agarrou-a para que não caisse. Já sentados nos bancos da igreja, vimos como Carmenzita foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência.Seu pai agarrou-a e levou imediatamente para o hospital. Alí permaneceu por dez dias. Foi quando então lhe informaram que Carmenzita padecia de uma grave enfermidade que afetava seriamente seu coração.

Os dias foram passando, seu pai renunciou a seu trabalho para dedicar-se a Carmenzita. Todavia, eu sua mãe, decidi trabalhar, pois não suportava ver Carmenzita sofrendo tanto.

Numa manhã, ainda na cama, Carmenzita perguntou a seu pai: "Pai? Os médicos te disseram que eu vou morrer?"
Respondeu seu pai. "Não meu amor...não vais morrer. Deus que é tão grande, não permitiria que eu perca o que tenho mais amado neste mundo".

Perguntou Carmenzita:
"Quando agente morre vai para algum lugar? Podem ver lá de cima sua família? Sabes se um dia podem voltar? "

"Bem filha,... na verdade ninguém regressou de lá e contou algo sôbre isso, porém se eu morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo, e em última instância utilizaria o vento para te ver".

"O vento? E como você faria?"

"Não tenho a menor ideia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer, sentirás que estou contigo, quando um suave vento roçar teu rosto e uma brisa fresca beijar tua face".

Nesse mesmo dia à tarde, fomos informado pelos médicos que nossa Carmenzita necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais vinte dias de vida.

"UM CORAÇÃO! ONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO? UM CORAÇÃO! ONDE, DEUS MEU?", pensou seu pai.

Nesse mesmo mês, Carmenzita completaria seus quinze anos. E foi numa sexta-feira a tarde quando conseguiram um doador. Foi operada e tudo saiu bem.

Carmenzita permaneceu no hospital por quinze dias e em nenhum desses dias seu pai foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa.

Ao chegar em casa Carmenzita com ansiedade gritou: "Papai! Papai!... Onde tu estás?"

Eu sai do quarto com os olhos molhados de lágrimas e disse-lhe:

-Aquí está uma carta que seu pai deixou para você.

"Carmenzita, filhinha do meu coração. No momento em que ler minha carta, já deve ter quinze anos e um coração forte batendo em teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te operaram. Não podes imaginar nem remotamente quanto lamento por não estar a teu lado neste instante.
Quando soube que morrerias, decidí dar-te a resposta da pergunta que me fizestes quando tinhas sete aninhos e a qual não respondi. Decidíidar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha... Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição, para que faças com ela o que queiras. Viva filha!! Te amo com todo meu coração!!"

Carmenzita chorou por todo o resto do dia .
No dia seguinte foi ao cemitério e se sentou sobre a tumba de seu pai. Chorou tanto como ninguém poderia chorar, e sussurrou: " Papai,... agora posso compreender quanto me amavas. Eu também te amava e ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer-te "Te Amo" e te pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes ".

Nesse instante, as copas das árvores balançavam suavemente, cairam algumas folhas e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de Carmenzita. Olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas de seu rosto, se levantou e voltou para casa.
Moral da história: Nunca deixe de dizer "TE AMO" . Você não sabe se esta será a última vez ...